A Justiça de Mato Grosso determinou, nessa terça-feira (17.06), a liberação de um Toyota Corolla que havia sido apreendido durante a “Operação Apito Final”, deflagrada para investigar crimes ligados a uma facção criminosa liderada por Sandro Louco.
O carro foi encontrado em nome de Paulo Winter Farias Paelo, conhecido como “W.T.”, apontado como o “tesoureiro” do grupo criminoso. No entanto, a Justiça reconheceu que o veículo já pertencia legalmente a uma concessionária de Cuiabá quando foi bloqueado.
A decisão é da juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Ela atendeu ao pedido da loja, que apresentou provas de que comprou o carro em fevereiro de 2024, por meio de troca com o investigado. O bloqueio só ocorreu dois meses depois, em abril.
Nos documentos entregues à Justiça, a empresa comprovou o contrato de compra e venda, autorização de transferência e pagamento. A magistrada concluiu que a loja agiu de boa-fé e que, no momento da aquisição, não havia qualquer restrição sobre o veículo.
“Julgo parcialmente procedente o pedido para determinar o levantamento do sequestro sobre o automóvel”, afirmou a magistrada na sentença.
Apesar da decisão favorável, a Justiça negou o pedido da empresa para não pagar as taxas de pátio. A juíza destacou que o carro foi apreendido por infração de trânsito, e não por ordem judicial, o que mantém a cobrança.
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