O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nessa segunda-feira (21.07) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio de suas contas bancárias, bens e chaves Pix. A decisão corre sob sigilo judicial e o parlamentar classificou a medida como “arbitrária e criminosa”.
A determinação impede Eduardo de movimentar qualquer quantia, inclusive o salário parlamentar. Ele também está proibido de receber ou transferir valores por qualquer meio financeiro. Em junho, o pai do deputado, o ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou ter enviado R$ 2 milhões para ajudá-lo a se manter nos Estados Unidos. Caso o valor esteja em contas em nome de Eduardo, a quantia ficará retida.
A decisão de Moraes ocorre justamente no momento em que chega ao fim a licença parlamentar de Eduardo, que estava afastado do cargo desde 18 de março. Ele está nos Estados Unidos desde 27 de fevereiro e, com o fim do afastamento no domingo (20), retoma formalmente o mandato — agora com restrições financeiras impostas pelo Supremo.
Pelas redes sociais, Eduardo chamou Moraes de “ditador” e afirmou que não se intimidará. Disse ainda que só vai “descansar” quando o ministro for punido e tiver o impeachment aprovado pelo Senado.
Esse bloqueio não me surpreende. É só mais uma decisão arbitrária e criminosa do ditador Alexandre de Moraes, que tenta me proibir de todos os modos de denunciar os seus crimes e suas violações de direitos fundamentais à comunidade internacional.
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) July 21, 2025
Moraes age em interesse… pic.twitter.com/Dk3FMtUyJp
Leia Também - Eduardo Bolsonaro volta a ser deputado ativo após fim de licença, mesmo morando nos EUA
Siga o Instagram do VGN: (CLIQUE AQUI).
Participe do Canal do VGN e fique bem informado: (CLIQUE AQUI).