O juiz Murilo Moura Mesquita, 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, negou pedido do policial militar M.C.D.S e manteve sua prisão no 1º Batalhão da Polícia Militar, em Cuiabá. A decisão é do último dia 19 e publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).
Ele é suspeito de matar a tiros Wheric Lino de Barros no último dia 28 de agosto na Boate VG Show no bairro Jardim Potiguar, em Várzea Grande. Na ocasião, o policial ainda teria realizado disparo contra uma guarnição que atendia a ocorrência.
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Consta dos autos, que o militar foi preso e posteriormente o Ministério Público Estadual (MPE) pediu a conversão do Auto de Prisão em Flagrante em prisão preventiva, pedido este que foi deferido pela Justiça.
Em decisão publicada no DJE, o juiz Murilo Moura Mesquita, afirmou que após análise dos autos não se vislumbra ocorrência de fatos novos que justifiquem a revogação da prisão preventiva do acusado ou que indiquem a suficiência e adequação da fixação de medidas cautelares diversas da prisão.
“Neste contexto, ainda se fazem presentes os mesmos fundamentos que justificaram a decretação da prisão preventiva. Por outro lado, não há indicativo da necessidade de substituição da custódia cautelar por prisão domiciliar, porquanto não se verifica a incidência de nenhuma das hipóteses do art. 318, do Código de Processo Penal. Diante do exposto, MANTENHO a custódia cautelar do réu M.C.D.S, nos moldes já fixados”, diz trecho da decisão.
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