Há político que adora um palco — mesmo que seja uma roda de jornalistas. Solta farpas contra colegas, faz “análises” recheadas de malícia, espalha “fofoquinhas” achando que está se destacando e, depois, quando a fala vira notinha, se faz de ofendido. Reclamam, atacam a imprensa, culpam o jornalista. Ora, sejamos francos: não pediu “off”, não era desabafo — era veneno. Jornalista trabalha com informação; não é psicólogo, tampouco confidente. Se deseja sigilo, fale com o espelho ou procure um terapeuta.
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