O soldado identificado pelas iniciais J.A.F., foi afastado cautelarmente do cargo na Polícia Militar de Mato Grosso após ser apontado como líder de uma organização criminosa investigada na Operação Asteya, deflagrada em junho de 2024. A decisão proferida nessa quinta-feira (12.06) pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, que também suspendeu o porte de arma do policial.
A operação policial apurou crimes graves como grilagem de terras, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas na região nordeste do estado. Foram cumpridas 12 ordens judiciais, incluindo buscas, apreensões e bloqueios de bens dos investigados.
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), J.A. comandava a organização criminosa e usava sua função como policial militar para facilitar os crimes, que envolviam também homicídios, tortura e conflitos com facções rivais.
Na decisão, o juiz Jean Garcia de Freitas entendeu que a manutenção do policial em seu cargo poderia atrapalhar as investigações, permitir a reiteração dos crimes e até colocar em risco a segurança da população e da própria corporação.
O afastamento do soldado será mantido enquanto durar o processo, garantindo que ele receba salário de R$ 9.041,93, mas sem exercer suas funções na Polícia Militar.
O caso segue em andamento na Justiça e as autoridades policiais continuam investigando o esquema criminoso.
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