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VGNJUR Quarta-feira, 23 de Novembro de 2022, 15:24 - A | A

Quarta-feira, 23 de Novembro de 2022, 15h:24 - A | A

porque mentiu?

Padrasto mentiu para esposa sobre última vez que viu Ryan; ele foi solto após pagar fiança

Ryan desapareceu na última quinta (17) e seu corpo foi encontrado no domingo (20)

Gislaine Morais/VGN

O juiz Ângelo Judai Júnior, durante audiência de custódio na segunda-feira (21.11), concedeu liberdade provisória, após pagamento de fiança no valor de R$ 1.212,00 mil, a W. de O.S., 32 anos, padrasto do menino encontrado morto no último domingo (20), Ryan Rodrigo da Silva Oliveira, 10 anos. O suspeito responderá em liberdade, mas não poderá deixar a cidade sem autorização judicial e deve manter o endereço atualizado no processo.

W. de O. foi preso na noite de sexta-feira (18), por abandono de incapaz. Casado há quatro anos com a mãe da vítima, o suspeito ficou incumbido de cuidar do menor enquanto sua esposa viajou para o município de São Pedro da Cipa, na quarta (16).

Ryan foi morto por um adolescente de 16 anos, e seu corpo foi encontrado no domingo (20). Leia matéria relacionada - Menino de 10 anos é encontrado morto e colega de 14 confessa crime

Em depoimento, W. de O., contou que chegou na residência por volta das 18 horas de quinta (17), e não teria encontrado do enteado em casa, mas como era de costume o menor sair para brincar e voltar tarde, ele não se importou. O padrasto disse que Ryan era menino desobediente, e por isso a mãe sempre brigava com ele.

Ainda, na noite de quinta, o suspeito disse que foi dormir e deixou a porta encostada para que Ryan entrasse quando retornasse para casa. No entanto, o padrasto só percebeu que o menor não teria dormindo em casa, na manhã de sexta (18), quando foi até o quarto para chamá-lo para ir à escola.

Ele contou que mandou mensagem para a esposa e para cunhada para saber do paradeiro do enteado, mas só voltou a pegar o celular na hora do almoço. Segundo ele, não registrou a ocorrência do desaparecimento, pois sua cunhada já teria feito.

A mãe do menor, J.P. da S., 31 anos, em depoimento, confirmou que viajou na madrugada de quarta (16), e que a última vez que escutou a voz do filho, foi ainda no final da tarde de quarta, quando fez uma videochamada no celular do marido. Segundo ela, quando ligou na tarde de quinta (17), o esposo disse que o menino estava brincando na rua.

J.P., contou que o esposo só falou sobre o desaparecimento do menor na manhã de sexta (18). Ela disse que chegou a ligar para a irmã, mas ela também não sabia do paradeiro do Ryan. A mãe, então, ligou para a professora do menor, e foi informada que o menino teria faltado aula na quinta (17) e sexta (18).

A mulher declarou ainda que não sabe dizer o porquê o marido disse na tarde de quinta, que o filho estava brincando na rua, e na sexta (18), confessou que não havia visto o menino desde o horário do almoço de quinta (17).

 

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