O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixou a sede da Polícia Federal em Brasília nesta sexta-feira (13.06) depois de prestar depoimento por mais de três horas. Ele foi questionado sobre a suspeita de que teria tentado usar sua cidadania portuguesa para deixar o Brasil.
Na manhã desta sexta, a Polícia Federal cumpriu mandados contra Mauro Cid. Um mandado de prisão preventiva chegou a ser emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas, segundo a defesa, a ordem foi revogada e não foi cumprida.
A advogada Vânia Bittencourt, que representa Mauro Cid, afirmou em entrevista à GloboNews que ele e sua família possuem cidadania e carteira de identidade portuguesas, documentos que não garantem livre circulação pela Europa.
Ela destacou ainda que o militar está disposto a entregar a carteira de identidade portuguesa à Justiça brasileira e que não tem planos de solicitar passaporte ou deixar o país sem autorização.
Mauro Cid é um dos 31 réus denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria como objetivo manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
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