Apontando pela Polícia Civil como líder de uma organização criminosa em Mato Grosso, Thiago Gomes de Souza, o “Baleia”, foi condenado a 3 anos e 3 meses de prisão por oferecer propina à policiais militares para não ser preso em flagrante. A decisão foi proferida pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Capital, Jean Garcia de Freitas Bezerra, nessa segunda-feira (29.04). A decisão cabe recurso.
Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia 05 de setembro de 2019, no posto de combustível, localizado na Avenida Miguel Sutil, bairro Bosque da Saúde, Baleia ofereceu de R$ 20 mil para dois policiais militares, para que não o prendesse em flagrante delito por ameaça, lesão corporal e posse de entorpecente.
Consta da denúncia, que no dia os policiais estavam no interior posto de combustível quando visualizaram uma confusão do lado externo da conveniência, oportunidade em que rapidamente a guarnição policial se dirigiu até o local e encontrou o acusado e uma mulher, discutindo e trocando ofensas físicas e verbais com um casal, o que necessitou de uma intervenção policial que culminou na condução de todos os envolvidos à Delegacia de Polícia.
“Ficou comprovado, ainda, que após receber voz de prisão e ser encaminhado pela guarnição para a viatura policial, Tiago Gomes de Souza ofereceu a funcionário público vantagem econômica indevida no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para que a sua prisão não fosse executada”, diz trecho da denúncia.
Importante destacar que em maio de 2022, Tiago Gomes foi um dos alvos da Operação Jumbo, deflagrada pela Polícia Federal. De acordo com a investigação, o grupo utilizava postos de combustíveis para lavar o dinheiro dos lucros do tráfico. Ele foi apontado como líder da organização criminosa.
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