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Polícia Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 11:59 - A | A

Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 11h:59 - A | A

Procedimentos padrões

Politec esclarece que marcas no corpo de mulher morta por PM são de necropsia e nega sinais de tortura

Exame de necropsia não apontou lesões corporais decorrentes de agressões

Nicolle Ribeiro/VGN

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou na manhã desta sexta-feira (30.05) que as incisões e saturas encontradas no corpo de Gabrieli Daniel de Souza, 31 anos, são resultantes de realização de técnicas de abertura no corpo para exame de necropsia.

Gabrieli foi assassinada a tiros na noite de domingo (25), em Cuiabá, pelo marido, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes.

Conforme nota de esclarecimento, os procedimentos são aplicados em todos os corpos submetidos ao exame. As incisões cirúrgicas no braço, costas e atrás da orelha são necessárias para a localizar os projéteis alojados na vítima.

O exame de necropsia não apontou lesões corporais decorrentes de agressões, exceto as lesões por arma de fogo que causaram a morte da vítima.

Especulações de que Gabrieli foi agredida e torturada antes de ser morta foram levantadas nesta semana, após divulgação de áudios de familiares, que apontam que a vítima estava deformada, com os cabelos cortados e marcas de perfurações de arma branca.

Ricker Maximiano se entregou à polícia na noite de domingo (25), após levar os filhos para casa de seu pai em Várzea Grande. Em depoimento, ele alegou ter se arrependido do crime.

Confira nota oficial

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esclarece que as incisões e suturas encontradas no corpo de Gabrielli Daniel de Souza, são resultantes da realização de técnicas de abertura do corpo para a realização do exame de necropsia.

Estes procedimentos são aplicados a todos os corpos submetidos ao exame. Gabrielli foi vítima de feminicídio no domingo (25.05), em Cuiabá.

As incisões cirúrgicas no braço e nas costas, e atrás da orelha, são necessárias para a localização os projéteis alojados na vítima, identificação da trajetória do tiro, e que deixam lesões no corpo após término.

O exame de necropsia não apontou lesões corporais decorrentes de agressões, exceto as lesões por arma de fogo que causaram a morte da vítima.

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