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Polícia Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 10:59 - A | A

Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 10h:59 - A | A

Ouça áudio

“Ele machucou ela demais”, desabafa irmã de mulher morta por PM em Cuiabá

Familiares afirmam que Gabrieli foi espancada e torturada antes de ser assassinada a tiros

Nicolle Ribeiro/VGN

A irmã de Gabrieli Daniel de Souza, 31 anos, Bruna Daniel, afirmou em um áudio ao qual o teve acesso que acredita que sua irmã foi brutalmente espancada antes de ser assassinada a tiros pelo policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 33 anos, no último domingo (25.05), em Cuiabá.

No áudio, Bruna, bastante abalada, relata o sentimento de impotência ao ver o estado de sua irmã dentro do caixão.

“Aí, dói tanto, receber sua irmã dentro de um caixão e saber que ela foi espancada, torturada, e não tinha ninguém para ajudar. Minha irmã deve ter chorado tanto, pedido por ajuda, e não apareceu ninguém para ajudar ela. O que me dói mais é que meu contato está no celular dela como chamada de emergência, mas naquela hora não valeu de nada”, desabafa Bruna, em meio ao choro.

Bruna afirma ainda que a família está profundamente abalada e, por mais que tentem, não conseguem deixar de imaginar o que Gabrieli passou até chegar a esse ponto.

“A gente, da família, está sentindo uma dor tão grande... inexplicável, que só Deus para nos dar força. A gente fica imaginando cada coisa que ele fez com ela. Até tentamos não pensar, para não se machucar mais, mas não tem como, ele machucou ela demais.”

Em outro áudio, a mãe de Gabrieli, Naomi Daniel, também relatou o quão doloroso foi ver a filha naquele estado. Segundo ela, se ele tivesse apenas atirado seria menos "doído", mas a forma como a filha foi torturada foi desumana.

“Se ele tivesse atirado para matar ela, é doído, mas talvez a gente não ficasse tão ruim que nem ficamos. Ele espancou minha filha de uma tal maneira, uma crueldade tão grande que nem um animal deveria passar por isso”, declarou Naomi.

Naomi afirmou que a filha chegou "deformada", com os cabelos cortados, maxilar quebrado, um lado da cabeça achatado, além de um caroço na testa e marcas de perfurações de arma branca pelo corpo.

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