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Polícia Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 09:13 - A | A

Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 09h:13 - A | A

Operação Inimigo Íntimo

Médica e empresário são alvos de operação por morte de amigo

Vítima foi atraída para emboscada em distribuidora

Redação/VGN

Cinco ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, foram cumpridas pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (15.07), durante a Operação Inimigo Íntimo, em Sorriso, 397 km de Cuiabá. A ação investiga um homicídio ocorrido em março deste ano em uma distribuidora de bebidas no município.

Entre os alvos estão o executor da vítima, o proprietário da distribuidora – apontado como mandante do crime – e sua esposa, médica na cidade. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, expedidas pela 1ª Vara Criminal de Sorriso. Os investigados responderão por homicídio qualificado e fraude processual.

O crime

A vítima, identificada como Ivan Michel Bonotto, 35 anos, foi esfaqueada na madrugada de 22 de março, dentro da distribuidora, no bairro Residencial Village. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital 13 de Maio, onde ficou internado por alguns dias, mas morreu em 13 de abril após uma parada cardiorrespiratória.

Na época, o dono da distribuidora disse à polícia que o crime ocorreu por causa de uma briga no bar. O autor das facadas também se apresentou, alegando legítima defesa.

Investigações apontam motivação passional

Conforme a Polícia Civil, as versões eram falsas. A apuração revelou que Ivan era amigo próximo do empresário e mantinha um relacionamento amoroso com a esposa dele, que é médica.

As provas indicam que o suspeito atraiu a vítima para a distribuidora, onde um comparsa a atacou pelas costas. Imagens de câmeras de segurança desmontaram a tese de briga casual apresentada pelos envolvidos.

A vítima, que morava em Tapurah, costumava se hospedar na casa do casal em Sorriso e tinha diversos registros de momentos íntimos com eles.

Fraude processual

Minutos após Ivan dar entrada no hospital, a médica chegou à unidade, se apresentando como amiga da vítima. Segundo as investigações, ela pegou o celular do paciente e apagou mensagens, fotos e um vídeo que ligavam o casal ao crime. O aparelho só foi devolvido à família três dias depois.

“As investigações apontaram que a médica foi mentora da fraude processual e praticou atos para esconder a verdade da Polícia”, explicou o delegado Bruno França.

A Operação Inimigo Íntimo segue em andamento para esclarecer totalmente a participação de todos os envolvidos.

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