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Polícia Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 13:48 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 13h:48 - A | A

Novas provas

Mulher de PM foi torturada antes de ser morta, segundo áudio recebido por deputada

Em áudios, familiares afirmam que Gabrieli tinha ferimentos de perfurações pelo corpo

Nicolle Ribeiro/VGN

A deputada federal Gisela Simona (União) expôs, nesta quarta-feira (28.05), trechos de supostos áudios vinculados a família de Gabrieli Daniel de Souza, 31 anos, assassinada pelo policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 33 anos, no último domingo (25), em Cuiabá, na qual parentes alegam que a vítima tinha inúmeros ferimentos mesmo antes do crime.

Segundo a parlamentar, familiares afirmaram – através dos áudios que devem ser entregues à Secretaria de Segurança – que Gabrieli estava cheia de hematomas, com o rosto deformado, maxilar quebrado, um lado da cabeça achatado e com um caroço na testa. Além de estar com o cabelo picotado e com marcas de perfurações de arma branca no corpo.

“Ela estava toda deformada. Ele praticamente quis acabar com ela, destruir ela, e conseguiu. Ela foi encontrada toda ensanguentada, com o cabelo todo picotado, o corpo cheio de hematomas de perfuração (...) Na funerária, o rapaz constatou que as costas e braços tinham muitos golpes de faca e a gente não sabe por que estão escondendo os detalhes”, diz trecho do suposto áudio.

O familiar afirma, ainda, que o corpo demorou a ser translado para o Pará devido aos ferimentos de perfurações que precisara, ser costurados.

“Prova disto, que a funerária relatou que o procedimento para preparar o corpo para ser translado demorou devido a estar com muitas perfurações, então eles tiveram que costurar”.

Gabrielli teve o corpo translado para a terra de seus familiares, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, que ofereceu o transporte. Os valores arrecadados pela família e amigos ajudaram a custear a preparação do corpo na funerária.

Ricker Maximiano se entregou à polícia na noite de domingo (25), após levaras os filhos menores para a casa do pai – policial militar aposentado, em Várzea Grande. Em depoimento, ele alegou ter se arrependido do crime.

Além do feminicídio, o militar responde por uma tentativa de homicídio contra um adolescente de 17 anos, à época, também em Cuiabá. O caso ocorreu em 2018. O julgamento referente à tentativa de homicídio está marcado para esta quarta-feira (28), às 13h, perante o Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital.

O PM também se tornou manchete em inúmeros sites jornalísticos em 2023, quando atirou e matou um cachorro da raça Pitbull.

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