O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (06.08) a manutenção da prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues no presídio da Comarca de Comodoro, em Mato Grosso. Alan Diego é um dos condenados pela tentativa de atentado com explosivos próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022.
Morador de Comodoro, o réu foi identificado pelas investigações como o responsável por depositar o artefato explosivo no eixo de um caminhão-tanque carregado de combustível, estacionado nas imediações do terminal aéreo. O plano, segundo o Ministério Público, integrava um movimento golpista para causar caos e instabilidade institucional no país às vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
A condenação de Alan Diego pelos crimes de explosão e incêndio foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e já transitou em julgado, ou seja, não há mais possibilidade de recursos. Em paralelo, o STF também recebeu denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) por crimes mais graves, como associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Após a prisão preventiva decretada no fim de junho, a defesa de Alan Diego solicitou que ele cumprisse pena em sua cidade de origem. A Secretaria de Justiça de Mato Grosso informou que a permanência do preso na unidade de Comodoro era viável, e a Procuradoria Geral da República deu parecer favorável.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes acolheu o posicionamento da PGR e determinou oficialmente a permanência do investigado no presídio de Comodoro. A medida visa assegurar a continuidade do cumprimento da pena e das investigações em curso, que têm conexão com os atos antidemocráticos apurados nas operações Lesa Pátria e Nero.
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