Jefferson Rudy/Agência Senado

Renan é investigado também por crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, concedeu prazo de 60 dias à Polícia Federal para a realização das diligências pendentes para a conclusão de três inquéritos em que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é investigado por suposta propina de mais de R$ 5 milhões. Outro investigado é o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), decorrentes de contratações públicas.
Em um dos inquéritos, Renan é investigado por supostos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro relacionados ao suposto pagamento de vantagens indevidas em razão da construção de embarcações do Estaleiro Rio Tietê.
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Já no segundo inquérito, Calheiros e Helder Barbalho são investigados pelos mesmos crimes em decorrência de supostos pagamentos a membros da cúpula do MDB do Senado no esquema de contratações fraudulentas celebrado pela Transpetro. Os supostos repasses propina tiveram como finalidade a manutenção de Sérgio Machado na Presidência da estatal.
A Polícia Federal solicitou a dilação de prazo para a realização das diligências pendentes para a conclusão do inquérito. Em manifestação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com o pedido, por considerar que há fatos a serem elucidados e diligências indispensáveis à conclusão do inquérito.
Edson Fachin também concedeu 60 dias para as diligências requeridas pela Polícia Federal no inquérito em que Renan é investigado por suposto pagamento de vantagem indevida de R$ 5 milhões, pelo grupo Odebrecht, ocorrido em 2014. O ex-senador Romero Jucá também é investigado.
Os fatos objeto do inquérito decorrem de acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e executivos do grupo.
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