A Constituição brasileira estabelece “absoluta prioridade” para crianças e adolescentes. Em Mato Grosso, essa prioridade parece ter sido interpretada de forma criativa: prioridade absoluta em não proteger.
Afinal, para que manter promotorias especializadas funcionando, conselhos tutelares equipados, centros de atendimento integrado e protocolos humanizados de acolhimento?
O Estado conseguiu a proeza de ser duplamente campeão nacional da violência: mata mais mulheres e protege menos crianças. Uma performance que poderia merecer aplausos... se não fosse absolutamente trágica.
Enquanto outros Estados lutam para sair dos rankings de violência, Mato Grosso parece ter encontrado seu nicho de excelência: ser consistentemente ineficaz na proteção dos mais vulneráveis.
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