O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, designou para fevereiro de 2020 os depoimentos das testemunhas de defesas, entre eles a do cabo Gerson Correia Junior, na Ação Penal sobre o suposto esquema de fraudes na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), durante a gestão da ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa (esposa de Silval Barbosa), e que teria causado prejuízo de R$ 8 milhões.
Consta da decisão, proferida nessa quarta-feira (27.11), que o depoimento está previsto para ontem, mas como as defesas de todos os réus ainda não obtiveram acesso as cópias das colaborações premiadas firmadas por Roseli Barbosa; pelo ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa Araújo; o servidor púbico Sivaldo Antônio da Silva; o empresário Francisco Carlos de Pinho (dono da empresa HF Comércio de Produto Descartável e Limpeza Ltda); Paulo Cesar Lemes; os depoimentos foram remarcados para os dias 13, 17, 19 e 27 de fevereiro, e também nos dias 04, 06, 11, 13, 17, 24, 25, 26, e 27 de março.
Gerson Correia irá depor no dia 13 de fevereiro às 13h30, como testemunha de defesa arrolado pelo ex-secretário Jean Estevan Campos Oliveira, e também por Adilson Vilarindo de Almeida, Paulo Vitor Borges Portella e Luiz Antônio Medrado Queiroz.
O Esquema
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), de 2013 a 2014, empresas e institutos receberam do Estado aproximadamente R$ 8 milhões para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso” e “Copa em Ação”, mas, as suspeitas são de que os institutos usavam "laranjas" e que os cursos prestados não teriam qualidade correspondente ao valor gasto. As investigações começaram após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pela Setas/MT.
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