A primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, se manifestou nas redes sociais, nesta segunda-feira (23.06), e afirmou estar perplexa com a decisão judicial que concedeu alta médica a Lumar Costa da Silva, de 34 anos, assassino confesso da própria tia em 2019. Na época, ele arrancou o coração da vítima e entregou para a filha dela.
Ele deixou o Centro Integrado de Atenção Psicossocial (CIAPS) Adauto Botelho e cumprirá medida de segurança regime ambulatorial intensivo no município de Campinápolis, interior de São Paulo. Leia matéria relacionada - Homem que matou e arrancou coração da tia deixa Adauto Botelho
Virgínia questionou como é possível falar em segurança e justiça diante dessa decisão. Segundo ela, trata-se de um crime brutal, marcado por extrema crueldade, que não pode ser simplesmente esquecido por meio de laudos, mesmo que reconheçam transtornos mentais, mas também atestam a gravidade e o risco contínuo.
“Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós. Essa decisão assusta, abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, declarou a primeira-dama.
Virgínia também se solidarizou com a família da vítima e com todos que, como ela, se sentem indignados. “Não podemos normalizar a barbárie. Justiça não é sobre esquecimento. É sobre responsabilidade, segurança e respeito à dor do outro”, completou.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).