A juíza da Sétima Vara Criminal, Ana Cristina Silva Mendes, marcou para 25 de outubro o depoimento do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro na Ação Penal que ele responde por suposta participação no esquema que desviou milhões da Assembleia Legislativa (AL/MT).
Em setembro de 2019, a juíza retomou ação penal contra Arcanjo Ribeiro (ele responde por crime peculato, lavagem de dinheiro e por associação criminosa) sob alegação da extensão da extradição dele, emanada pelas Autoridades Uruguaias. O processo estava suspenso desde março de 2018 aguardando a extensão da extradição.
Arcanjo chegou a ingressar com pedidos na Justiça tentando anular a extensão da extradição dele e desta forma suspender o processo, porém, todos foram negados.
O depoimento de Arcanjo está previsto para ser realizado no último dia 14 de setembro. Além dele está previsto testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Importante destacar que o processo é oriundo da Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002, para desarticular esquemas fraudulentos na AL/MT. Os desvios teriam ocorrido quando a Mesa Diretora da Assembleia era presidida por José Riva e Humberto Bosaipo, e que cheques emitidos pela Confiança Factoring Fomento Mercantil, de propriedade do grupo de João Arcanjo Ribeiro, teriam dado “suporte” ao suposto esquema.
Além de Arcanjo foram denunciados ainda o ex-chefe de gabinete de José Geraldo Riva, Geraldo Lauro, Joel Quirino Pereira, José Quirino Pereira e o ex-gerente funcionário de Arcanjo, Nilson Roberto Teixeira. Em outubro de 2018, o então juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, os condenou a mais de 15 anos de prisão pelo envolvimento no esquema.
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