O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP/MT), cobrou do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, do secretário de Saúde da Capital, Deiver Teixeira, e o diretor do Hospital Santa Helena, que no prazo de 48 horas prestem informações sobre a possível paralisação nos atendimentos do corpo clínico de ginecologia e obstetrícia por falta de pagamentos.
Segundo o promotor de Justiça, Allan Sidney Do Ó Souza, da 1ª Promotoria Cível, a defesa dos médicos que prestam serviços na unidade de saúde, protocolou junto à Promotoria um ofício informando que tem enfrentado atrasos reiterados e falta de pagamentos de salários e honorários, sem qualquer proposta concreta ou cronograma para regularização.
Conforme documento, na última sexta-feira (20.12), o corpo clínico chegou a buscar um entendimento com os responsáveis, mas como não foi estabelecido um prazo para a regularização dos pagamentos. A Promotoria foi então oficiada para que intercedesse na conciliação, evitando o colapso na saúde, afetando, mais de três mil atendimentos e cerca de 800 partos que são realizados, mensalmente, na unidade hospitalar.
O promotor de Justiça sugeriu que os secretários, Municipal e Estadual e a direção do hospital, avaliem a possibilidade de eventual equipe médica temporária para evitar a interrupção do atendimento médico, protegendo a população, enquanto o impasse financeiro não é solucionado. “A sociedade cuiabana e a população mato-grossense não precisavam de um presente de grego dessa envergadura, logo às vésperas do Natal”, ressalta Allan Do Ó Souza.
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