O advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, pediu nessa quarta-feira (21.05) que a Polícia Federal investigue o caso de discriminação racial sofrido pela ministra Vera Lúcia Santana Araújo, integrante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Indicada ao TSE pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Vera Lúcia é advogada e ativista do movimento de mulheres negras. Segundo a AGU, ela foi vítima de discriminação na sexta (16), quando foi barrada ao tentar entrar em um seminário sobre prevenção ao assédio e à discriminação, evento do qual era uma das palestrantes.
Mesmo após apresentar sua carteira funcional de ministra, a entrada dela só foi liberada depois que pediu providências. O seminário aconteceu no prédio do Centro Empresarial da CNC (Confederação Nacional do Comércio), onde funciona a sede da Advocacia-Geral da União e outros órgãos públicos. Segundo o órgão, o controle de acesso ao prédio é feito por funcionários terceirizados contratados pelo condomínio.
No pedido enviado à PF, Messias solicitou “máxima urgência” para apurar os fatos, identificar os responsáveis e aplicar as medidas legais cabíveis.
“Reitero o compromisso da Advocacia Geral da União com a defesa dos direitos fundamentais e com o enfrentamento de todas as formas de discriminação, especialmente o racismo estrutural que ainda persiste em diversas instâncias da vida institucional brasileira”, afirmou.
Leia Também - Lula sanciona lei que fortalece apoio e conscientização sobre doenças intestinais no SUS
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).