Nada de puxadinho: será um “palácio sobre rodas” para o “Palácio da Justiça”, com 11,5 mil m² de concreto premium, vidros de fazer inveja a shopping, paisagismo de vitrine e até rampa provisória de R$ 500 mil — tudo climatizado para que o cimento (e as críticas) não superaqueçam.
Só a superestrutura devora R$ 14,5 milhões: primeira laje a R$ 6,1 mi, segunda a R$ 5,9 mi e um desfile de escadas, elevadores e “carports” (o nome chique das vagas cobertas). Como luxo pouco é bobagem, o sistema elétrico leva mais R$ 3,6 milhões para distribuir tomadas reluzentes, cabeamento “premium” e rede frigorígena. A administração da obra? R$ 709 mil.
E o contribuinte? Paga a conta — e talvez assista de fora. Pergunta que não quer calar: quando a população precisar ir ao TJMT, vai poder usar esse estacionamento VIP ou só financiar a vaga para a toga?
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