O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, em entrevista exclusiva ao 
, nesta segunda-feira (18.09), afirmou que não conhece à juíza aposentada Selma Arruda, nunca fez audiência com ela, mas ficou sabendo do episódio que relatou à imprensa, sobre o abuso cometido por ela contra Silval Barbosa, por Valber Mello, à época advogado do ex-governador.
“Eu não conheço esta senhora, tenho as piores informações sobre ela, sei que ela instrumentalizou o Poder Judiciário e foi cassada posteriormente. A imprensa dizia que ela se intitulava “Moro de Saia”, eu sou um crítico contumaz do Moro, todas as pessoas que me acompanham no Judiciário sabem disso”, disse Kakay.
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A juíza aposentada Selma Arruda afirmou ao que irá acionar judicialmente o advogado Kakay, por acusá-la de humilhar o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, requerendo que o mesmo ficasse sem roupas antes de prestar depoimentos à Justiça.
O suposto episódio foi relatado por Kakay, em entrevista ao canal do Youtube My News, que, segundo ele, o suposto ato de “humilhação” ocorreu em uma “salinha” que fica nas dependências do Fórum de Cuiabá - e estava vinculado ao Juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Kakay disse que Selma deveria “ler com mais cuidado” o que ele falou e esclareceu que nunca esteve presente em audiências com a juíza aposentada Selma Arruda e que nunca a conheceu pessoalmente. Ele enfatizou que, se tivesse testemunhado qualquer ato arbitrário por parte da juíza, teria tomado medidas legais para representar contra ela.
“Não entrei com nenhuma medida contra ela, acho que ela deveria ler com cuidado com o que falei. Eu não fui advogado do Silval, em Cuiabá, eu nunca acompanhei nenhuma audiência com ela, nunca estive presente, nunca a vi, porque é obvio, se eu estivesse em uma audiência, onde me foi relatado, à época, pelo advogado Valber, é claro que eu teria representado contra ela”, afirmou.
O advogado também destacou que tornou público o relato de Valber Mello porque considera a situação de extrema gravidade. Ele ressaltou que atuou como advogado de Silval Barbosa em questões no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas cessou sua representação quando o ex-governador optou por colaborar com as autoridades por meio de uma delação premiada.
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