05 de Maio de 2025
05 de Maio de 2025

Editorias

icon-weather
05 de Maio de 2025
lupa
fechar
logo

VGNJUR Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2020, 13:54 - A | A

Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2020, 13h:54 - A | A

Operação Arca de Noé

Juíza mantém Arcanjo réu por lavagem de dinheiro

Lucione Nazareth/VG Notícias

A juíza da Sétima Vara Criminal, Ana Cristina Silva Mendes, negou pedido do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro e manteve a decisão que o tornou réu por suposta participação no esquema que desviou milhões da Assembleia Legislativa (AL/MT). Arcanjo é acusado de praticar crime de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha ou bando.

A defesa de João Arcanjo interpôs Recurso em Sentido Estrito contra a decisão de indeferiu o pedido de desconsideração incidental da extensão da extradição, bem como do não Reconhecimento da Prescrição da Pretensão Punitiva.

No pedido, a defesa alegou que houve a violação de direito fundamental ao ser deferido a extensão da extradição do acusado, sem ter sido oportunizado vista à defesa, desrespeitando o princípio do contraditório e da ampla defesa.

Ao final, a defesa do ex-bicheiro requereu provimento do Recurso, a fim de desconsiderar o pedido de extensão da extradição do acusado em relação a Ação Penal, procedendo-se a renovação do ato, garantindo o direito ao contraditório e a ampla defesa.

Em sua decisão, publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), a juíza Ana Cristina Silva, disse que os argumentos trazidos no Recurso não traz o condão de modificar o entendimento deste Juízo, e desta forma manteve a decisão que estendeu a extradição dele, emanada pelas Autoridades Uruguaias, o tornando réu para responder pelo crimes imputados acima.

Importante destacar que o processo é oriundo da Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002, para desarticular esquemas fraudulentos na AL/MT. Os desvios teriam ocorrido quando a Mesa Diretora da Assembleia era presidida por José Riva e Humberto Bosaipo, e que cheques emitidos pela Confiança Factoring Fomento Mercantil, de propriedade do grupo de João Arcanjo Ribeiro, teriam dado “suporte” ao suposto esquema.  

Além de Arcanjo foram denunciados ainda o ex-chefe de gabinete de José Geraldo Riva, Geraldo Lauro, Joel Quirino Pereira, José Quirino Pereira e Nilson Roberto Teixeira (ex-gerente da factoring de Arcanjo). 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

Comente esta notícia

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760