A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, converteu a prisão de Crislaine Nunes da Conceição Morais em domiciliar. Ela é acusada de participar de suposta organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas no norte do Estado.
Consta dos autos, que Crislaine Nunes e outras 42 pessoas são investigadas pela Polícia Civil no âmbito da Operação Hydrus (deflagrada em dezembro de 2019), que apura os crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro por parte de uma suposta organização criminosa.
A defesa dela ingressou com pedido de revogação da prisão preventiva com a concessão de prisão domiciliar, em razão de não existirem elementos e fundamentos para a decretação da prisão preventiva da acusada, da pandemia da Covid-19, bem como em decorrência da mesma possuir um filho menor de 12 anos.
A juíza Ana Cristina Silva, em sua decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) que circula nesta terça-feira (12.05), apontou que ficou demostrado que a acusada, por meio de documentos anexados aos autos, ser genitora de criança menor de 12 anos de idade.
Além disso, segundo a magistrada, os delitos ora investigados imputados a Crislaine, não foram praticados mediante violência ou grave ameaça, concedendo a prisão domiciliar a acusada mediante as seguintes cautelares: uso de tornozeleira eletrônica; recolher-se diariamente, em casa, podendo sair somente oferecer assistência aos filhos menores, devendo apresentar atestado/justificativa ao juízo da causa no prazo de 24 horas; proibição de manter contato com os demais investigados por qualquer meio de comunicação ou interposto pessoa; e proibição de adentrar nos presídios do Estado.
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