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VGNJUR Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 14:11 - A | A

Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 14h:11 - A | A

Crime Organizado

Esposa de “Sandro Louco” e advogada são condenadas por lavagem de dinheiro em MT

Decisão atinge núcleo financeiro da facção criminosa; 11 pessoas foram condenadas por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

Lucione Nazareth/VGNJur

A Justiça de Mato Grosso condenou a esposa de Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, líder do Comando Vermelho em Mato Grosso, e outras 10 pessoas por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro ligado à facção criminosa. A decisão foi assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Vara Especializada contra o Crime Organizado, em Cuiabá, e publicado nesta quarta-feira (14.05) no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).

A ação é resultado da Operação Ativo Oculto, que investigou o uso de pessoas e empresas de fachada para ocultar valores obtidos com atividades ilícitas.

Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo, esposa de Sandro, foi condenada a 4 anos e 8 meses de prisão por integrar organização criminosa e atuar na ocultação de recursos oriundos do tráfico de drogas. Como ela já ficou cerca de 1 ano presa preventivamente, a pena poderá ser ajustada para menos de quatro anos, conforme decisão do Juízo da Execução Penal.

A advogada Adriana Borges Souza Matta, conhecida por atuar em defesa de membros do Comando Vermelho, foi condenada a 1 ano e 2 meses de reclusão por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Outros réus também foram condenados. Entre eles: Wdson Henrique Correia Martinez, Karlla Conceição Araújo da Silva, Suélen Maria de Santana, Francielly Cristina de Godoy e Edvaldo Ricardo de Souza Almeida: 4 anos de prisão cada.

Thiago Queiroz dos Santos: 4 anos e 8 meses. Abraão Lincoln Santana Araújo e Robson José Pereira de Araújo: 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão.

Todos os condenados poderão recorrer em liberdade, já que estavam soltos durante o processo e não há indícios de risco que justifique a prisão preventiva.

Foram absolvidos da acusação outros 15 investigados, entre eles a advogada Diana Alves Ribeiro de Souza, Irene Pinto Rabelo Holanda (tia de Sandro Louco), além de familiares e pessoas próximas apontadas como envolvidas no esquema.

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