A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, resolveu importar quase todo o seu secretariado de Cuiabá. Até aí, tudo certo — se os “estrangeiros” ao menos mostrassem serviço. O problema é que alguns, além de não se integrarem, parecem viver em reinos distantes. É o caso do secretário de Educação, Cleiton Marino Santana. Relatos enviados ao apontam que muitos gestores sequer trocaram um “bom dia” com o secretário, que vive cercado de protocolos e desmarca compromissos com a mesma frequência com que os marca — sem o menor constrangimento. Nem os membros do Conselho Municipal de Educação escapam das remarcações de última hora.

Sabe o que está acontecendo? Já tem gente com saudade do ex-secretário Silvio Fidelis, que atendia a todos, sem frescura ou estrelismo. Fica a dica: Várzea Grande não é monarquia, secretário. E quem paga seu salário são os contribuintes — no caso, os próprios profissionais da educação que o senhor tem ignorado. Ah, e só pra constar: ser apadrinhado por secretário de Estado não dá licença para bancar o bacana. Um pouco de humildade cairia bem. Prefeita Flávia, seria bom chamar esse secretário pra uma conversa... se é que a senhora ainda tem autoridade sobre ele.