A chapa “Federação para Todos”, encabeçada por Dorileo Leal, negou ter feito qualquer acordo com a atual gestão da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) e não reconhece a realização de eleição no dia 10 de maio. A oposição deixou a assembleia geral realizada nesse sábado (03.05), alegando tentativa de descumprimento de decisão judicial e violação do estatuto da entidade.
Na manhã de sábado, a assembleia foi suspensa por decisão judicial em caráter liminar, movida pelo clube Campo Novo. Mesmo assim, os presentes decidiram retomar os trabalhos às 14h30, na expectativa de que a liminar fosse revertida. No entanto, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) indeferiu o pedido apresentado pela chapa da situação, liderada por Aron Dresch.
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Diante do impasse, a comissão eleitoral, formada pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), se recusou a dar prosseguimento à eleição. O presidente da FMF, Aron Dresch, então, destituiu a comissão e tentou, ainda assim, realizar a votação.
O ex-presidente do Luverdense, Helmute Lawisch, que estava presente, foi colocado como presidente da assembleia geral. Ele se negou a conduzir a eleição e iniciou tratativas para definir uma nova data. A chapa de Dorileo Leal sugeriu o dia 17 de maio.
“Inicialmente propomos o dia 17 de maio, que daria tempo de montar uma nova comissão eleitoral e elaborar novas regras. Como Aron destituiu a comissão da CBMA, as regras antigas não têm mais validade. Eles tentaram impor suas condições de qualquer maneira. Foi nesse momento que encerramos qualquer tentativa de acordo e nos retiramos da assembleia”, afirmou Vinícius Falcão, representante da chapa “Federação para Todos”.
Atualmente, o processo eleitoral está oficialmente paralisado por ordem judicial. A oposição defende a realização de uma nova eleição, com prazos definidos e em conformidade com o estatuto da FMF, que exige convocação com no mínimo 15 dias de antecedência. (com informações assessoria)
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