27 de Julho de 2025
27 de Julho de 2025

Editorias

icon-weather
27 de Julho de 2025
lupa
fechar
logo

Política Segunda-feira, 27 de Dezembro de 2021, 14:27 - A | A

Segunda-feira, 27 de Dezembro de 2021, 14h:27 - A | A

"TEMAS POLÊMICOS"

Senador propõe plebiscito para decidir sobre prisão após 2ª instância e fim do foro privilegiado

Senador afirma que o assunto é polêmico e que parlamentares não consegue decidir sobre as questões

Lucione Nazareth/VGN

Waldemir Barreto/Agência Senado

VGN_Oriovisto Guimarães_Senado

 Senador afirma que o assunto é polêmico e que parlamentares não consegue decidir sobre as questões 

 

 

 

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) apresentou proposta de Decreto Legislativo para realização de plebiscito no dia 02 de outubro de 2022, para que a população decida se concorda com o fim do foro privilegiado e com a prisão em segunda instância.

Pela proposta, os eleitores deverão responder “sim” ou “não” a duas perguntas: “Você concorda com o fim do foro privilegiado?” e “Você concorda com a prisão em segunda instância?”.

Para justificar a proposta, Guimarães afirmou que o foro por prerrogativa de função e a necessidade de trânsito em julgado para execução da pena colocam em descrédito o sistema processual penal, gerando sentimento de que a lei não se aplica a todos os brasileiros, “pois se o cidadão possuir poder político ou recursos financeiros poderá seguir impune”.

O senador afirmou que o assunto é “polêmico” e o parlamento não consegue decidir sendo necessário a participação de toda sociedade brasileira para deliberar sobre o tema.

No caso da prisão em segunda instância, nem o Senado conseguiu produzir uma PEC que definisse o assunto, tampouco a Câmara dos Deputados. No caso do fim do foro privilegiado, o Senado aprovou, por unanimidade, o fim do foro privilegiado, mas a Câmara ainda não analisou a proposta tendo passado mais de mil dias.

Importante destacar que em 2019, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a prisão deve ocorrer só após trânsito em julgado, e não após condenação em segunda instância - ou seja, depois que todos os recursos estiverem esgotados. Na época, o STF reverteu decisão que havia sido dada pelo Plenário em 2016, quando decidiram que a prisão poderia acontecer após condenação em segunda instância.

Leia Também - Assédio moral contra servidor pode se tornar ato de improbidade administrativa

 

Siga o Instagram do VGN:  (CLIQUE AQUI).

Participe do Canal do VGN e fique bem informado:  (CLIQUE AQUI).

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760