A disputa pela sucessão do governador Mauro Mendes em 2026 esquentou esta semana quando o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, rebateu com ironia a cobrança do senador Wellington Fagundes (PL) por um candidato de “direita legítima” ao Palácio Paiaguás.
“Alguém de direita legítima apoiaria o governo Lula ou o governo Dilma por um tempo?”, provocou Garcia, expondo o histórico político do próprio senador, que já apoiou gestões petistas no passado.
Briga pela direita legítima expõe histórico petista de rivais em MT. Fagundes e Pivetta já declararam apoio a candidatos do PT.
A reação veio em defesa do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), nome apoiado por Mendes (União) e pelo agronegócio para a disputa estadual. Fagundes, que também é pré-candidato, havia defendido a união da direita e criticado políticos que “se elegem e depois não defendem os princípios bolsonaristas”.
O problema é que ambos os rivais carregam passados pouco ortodoxos para quem reivindica pureza ideológica. Wellington Fagundes foi eleito senador em 2014 na chapa de Dilma Rousseff (PT) e, em 2018, disputou o governo estadual aliado a Fernando Haddad — ambos derrotados nas urnas.
Pivetta também não escapa do constrangimento: ex-filiado ao PDT, já se declarou brizolista e admitiu ter votado em Lula em 2002, apesar de hoje se apresentar como homem da direita.
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