Os três senadores por Mato Grosso — Jayme Campos (União), Margareth Buzetti (PSD) e Wellington Fagundes (PL) — empenharam, juntos, mais de R$ 1 milhão entre janeiro e junho de 2025, por meio do uso de cotas parlamentares e verbas indenizatórias destinadas à manutenção de seus mandatos, conforme dados levantados no Portal da Transparência do Senado pelo .
Os gastos abrangem desde o aluguel de imóveis para escritórios políticos, aquisição de materiais de consumo e despesas com divulgação da atividade parlamentar e passagens aéreas, até despesas com locomoção, hospedagem e alimentação.
Wellington Fagundes lidera em volume total de despesas no período, com gastos mensais constantes que ultrapassaram R$ 400 mil somente nos primeiros seis meses do ano.
O senador do PL destinou R$ 54.847,99 ao aluguel de escritório político e mais R$ 29.296,00 à aquisição de materiais de consumo, mantendo valores quase fixos mês a mês, com pequeno acréscimo em junho.
As despesas com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis também foram expressivas, somando R$ 36.732,71, incluindo uma viagem internacional.
Em abril, Fagundes utilizou R$ 11.048,71 em diárias para participar da inauguração do terminal de cruzeiros da MSC, em Miami, nos Estados Unidos. Além disso, gastou R$ 52 mil com a divulgação da atividade parlamentar, sendo o pico registrado em maio, com R$ 17 mil. Já com passagens aéreas nacionais, foram empenhados R$ 41.748,46, incluindo bilhetes para ele próprio e seus assessores.
Também foram registrados R$ 3.877,86 em materiais diversos e R$ 24.320,43 com envios pelos Correios. O parlamentar não utilizou cotas para impulsionamento em redes sociais, tampouco adquiriu passagens por meio da ATC 2/2023. Não houve gastos com segurança privada nem solicitações de ressarcimento.
A senadora Margareth Buzetti apresentou despesas expressivas no primeiro semestre de 2025. O aluguel do imóvel utilizado como escritório parlamentar custou R$ 74.306,18, com maior valor em maio (R$ 14.946,29). Já os gastos com material de consumo somaram R$ 32.401,06, com pico em fevereiro.
Foram empenhados R$ 2.320,72 em locomoção, hospedagem e alimentação entre abril e maio. Não há registros de contratação de apoio técnico nem de despesas com divulgação institucional nesse período.
As passagens nacionais custaram R$ 10.267,17, todas para uso próprio. Já os bilhetes adquiridos via Ato da Mesa ATC 2/2023 somaram R$ 37.996,71, sendo R$ 15.642,73 somente em maio.
A parlamentar também destinou R$ 7.391,37 para impulsionamento de conteúdos nas redes sociais, além de R$ 2.651,54 em materiais diversos e R$ 19.863,15 com serviços dos Correios. Não houve uso de diárias, segurança privada, ressarcimentos ou despesas individualizadas com combustíveis.
Despesas do senador Jayme Campos (União Brasil)
Jayme Campos foi o que menos gastou entre os três senadores, concentrando recursos em áreas específicas. O aluguel do escritório político totalizou R$ 5.300,77 entre janeiro e maio, e os materiais de consumo custaram R$ 3.868,00.
As despesas com locomoção, hospedagem e alimentação alcançaram R$ 29.772,45, com destaque para os R$ 15.302,00 pagos à Petro Sapper, em março, em Cuiabá. Em junho, foram empenhados R$ 12.220,77 com combustíveis, aluguel de veículos e hospedagem.
Jayme contratou consultoria política no valor de R$ 6.500 em janeiro e destinou R$ 102.300 à divulgação de sua atividade parlamentar no semestre, sendo R$ 30.500 apenas em fevereiro.
Com passagens aéreas e terrestres nacionais, gastou R$ 77.318,15, principalmente para deslocamento de comissionados, embora parte tenha sido utilizada pelo próprio senador. As compras realizadas via ATC 2/2023 totalizaram R$ 71.332,56 no semestre.
Também constam R$ 5.069,06 em materiais diversos, R$ 24.613,81 com despesas postais e R$ 5.598,81 com impulsionamento em redes sociais. Não há registros de diárias, segurança privada ou ressarcimentos.
O senador Jayme Campos lidera nos gastos com divulgação parlamentar e passagens ATC, enquanto Wellington Fagundes se destaca nas despesas com aluguel, locomoção e correios. Já Margareth Buzetti tem os maiores gastos com aluguel de escritório e impulsionamento nas redes sociais.
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