O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), afirmou que não concorda com a extinção da Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat) e considerou “mal conduzido” o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) sobre o tema. A declaração foi dada em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (23.06), durante audiência pública para debater a mineração no Estado.
“Tem um trabalho que a Sedec fez aí, mal conduzido, mal feito; nós queremos uma explicação sobre isso[...] O governador praticamente acabou com a Metamat. Eu não concordo. Não concordei na época e não concordo agora. A gente precisa fortalecer esse setor dentro do Estado”, afirmou Russi.
O presidente também explicou que um dos objetivos desta audiência é esclarecer o destino das taxas de arrecadação e que solicitou ao governador Mauro Mendes (União) atenção especial ao setor de mineração industrial.
Max reforçou a importância do setor e da fiscalização para autuar os garimpeiros e declarou: “O ilegal tem que sair fora do mercado; são eles que atrapalham os bons. Infelizmente, os ruins acabam atrapalhando os bons. Garimpeiro não é minerador; isso é bandido e tem que sair do mercado”, concluiu.
Na semana passada, uma operação conjunta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) destruiu estruturas de um garimpo ilegal na Terra Indígena Kaiabi, no município de Apiacás, a 963 km de Cuiabá.e Operações Especiais (Bope) destruiu estruturas de um garimpo ilegal dentro da Terra Índigena Kaiabi, no município de Apiacás, a 963 km de cuiabá.
Durante a ação, dezenas de balsas foram apreendidas com equipamentos usados na extração ilegal de ouro e de outros minérios.
Russi também reforçou a importância da mineração para o Estado e concordou com o secretário de Desenvolvimento Econômico sobre a relevância da mineração industrial, equiparando-a ao agronegócio.
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