O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, afirmou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (23.06), que a mineração em Mato Grosso é tão importante para a economia do Estado quanto o agronegócio, se não mais. A fala acontece após a Secretária de Desenvolvimento Econômico (Sedec) assumir as obrigações da extinta Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat).
Mauro Mendes (União) anunciou em novembro do ano passado a extinção da Metamat, alegando otimizar a gestão de recursos públicos.
“O segmento de mineração é muito importante para o Estado de Mato Grosso, tão ou mais importante que o agronegócio, tem um potencial de crescimento gigantesco, com geração de emprego, renda e oportunidades para aqueles que querem empreender”, afirmou César Miranda.
Com a extinção da Metamat, a política de mineração foi encaminhada para a Sedec, que segundo o secretário, irá complementar as ações da Agência Nacional de Mineração (ANM) realizando a fiscalização da política mineral em Mato Grosso.
Em especial os garimpos ilegais, que só crescem no interior do Estado. Segundo dados do MapBiomas, Mato Grosso é um dos Estados do Brasil que possuem mais garimpos ilegais, atrás somente do Pará.
O Estado possui 68 mil hectares de garimpo e 4 mil hectares de mineração industrial. Com o trabalho em conjunto com a ANM, a expectativa é que a fiscalização se torne mais rigorosa e iniba os donos de garimpo ilegal no Estado de Mato Grosso.
“Foi criada uma junta de mineração através de um processo seletivo que foi autorizado pelo governador e agora temos técnicos altamente capacitados nesse segmento econômico”, afirmou o secretário.
A garimpagem, se não monitorada, pode causar mais danos ao solo do que qualquer produção agrícola, já que a mineração pode causar danos graves ao solo e provocar erosão. "Vamos continuar ajudando quem quer trabalhar, empreender e nós vamos coibir qualquer ilegalidade ou qualquer situação que não venha para ajudar", finalizou Miranda.
Segundo o secretário, quem precisa investir em construção é a iniciativa privada, cabe ao Estado, o papel de fiscalizar e retirar àqueles que estão trabalhando de forma ilegal.
Leia também: Expovale em Água Boa terá R$ 3,2 milhões em recursos e atrações nacionais
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).