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Política Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 13:36 - A | A

Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 13h:36 - A | A

Política Internacional

Barranco afirma que Trump tenta forçar Lula a agir contra Judiciário

Para o deputado, a reação do Brasil deve ser diplomática e estratégica

Gislaine Morais & Angelica Gomes/VGN

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) afirmou nesta terça-feira (06.08) que a sobretaxa imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros tem caráter político e representa uma tentativa do presidente Donald Trump (Republicano) de pressionar o presidente Lula a interferir nas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o parlamentar, o governo dos Estados Unidos desconhece a separação entre os poderes no Brasil. “Trump acha que aqui funciona como lá, onde o presidente tem influência sobre promotores e juízes. No Brasil, o Judiciário é independente e os magistrados são concursados”, afirmou.

A medida, que entrou em vigor nesta terça-feira (06), afeta diversos setores da exportação brasileira, incluindo o café, um dos produtos mais sensíveis da pauta agrícola. De acordo com Barranco, o chamado “tarifaço” é uma tentativa de travar as investigações contra Jair Bolsonaro (PL) em curso no STF.

“Trump quer forçar o presidente Lula a punir o Judiciário. E se não fizer isso, mantém a taxação. Mas a verdade é que a maioria dos produtos já caiu da lista”, disse o petista.

Para o deputado, a reação do Brasil deve ser diplomática e estratégica, com foco na diversificação de mercados. Ele citou a recente abertura de mais de 100 destinos para o café brasileiro na China como alternativa viável. “Os americanos consomem café o dia inteiro e não têm como substituir o Brasil. Se redirecionarmos essa produção, eles vão ter que recuar”, avaliou.

Barranco também criticou a postura da extrema-direita, que, segundo ele, defende submissão aos interesses do presidente americano. “O Judiciário tem que ser autônomo e imparcial. O Brasil não pode cair nesse jogo.”

Sobre os efeitos para Mato Grosso, o deputado minimizou os impactos econômicos diretos. “Com exceção da carne, nossos principais produtos como soja, milho e algodão ficaram fora do tarifário. O Estado está tranquilo”, afirmou. Segundo ele, os maiores prejuízos devem atingir o Sudeste e Estados com forte produção de minérios, como o Pará.

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