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Polícia Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 11:32 - A | A

Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 11h:32 - A | A

cobra ação firme

Max cobra ação enérgica contra violência escolar: “Não podemos aceitar facções em escolas”

Max Russi cobra ação firme contra violência escolar em MT

Lucione Nazareth & Angelica Gomes/VGN

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), defendeu nesta quarta-feira (06.08) uma resposta firme do poder público diante do avanço da violência dentro das escolas. A declaração foi dada durante entrevista coletiva na chegada à sessão solene que marcou a retomada dos trabalhos legislativos no segundo semestre.

“Tem que ser muito enérgico. Estamos na era da informação e temos muitos meios digitais, câmeras, formas de atuação firme dentro das escolas. O que não podemos aceitar é que se instale uma facção dentro de uma escola, com tentativa de disciplinar pela força, com atitudes ilegais e inaceitáveis”, afirmou o parlamentar, ao comentar o caso ocorrido na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (415 km de Cuiabá).

O caso, que chocou o Estado, envolve quatro alunas, com idades entre 11 e 14 anos, que torturaram uma colega como forma de “punição” por ela ter se recusado a compartilhar um suco. A agressão foi filmada e divulgada nas redes sociais. Segundo a Polícia Civil, o grupo — composto por cerca de 20 estudantes — operava com regras inspiradas em facções criminosas, estabelecendo hierarquias, normas de conduta e sanções internas. Uma das regras era que a vítima não poderia chorar, sob pena de sofrer ainda mais violência.

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“Isso preocupa bastante. É um debate que precisa ser feito com seriedade, envolvendo a sociedade, a estrutura familiar e políticas públicas. Não podemos permitir que esse tipo de violência avance. Precisamos agir com responsabilidade, com medidas integradas”, completou Max Russi.

A Polícia Civil concluiu o inquérito e classificou as condutas das adolescentes como análogas aos crimes de tortura e associação criminosa, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Justiça acatou o pedido do Ministério Público e determinou a internação provisória das quatro adolescentes, por meio de medida socioeducativa. A escola também passará a ser monitorada.

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