O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes prorrogou nesta quarta-feira (06.04), por mais 60 dias, o inquérito que investiga presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por divulgar, em transmissão ao vivo por redes sociais, notícia falsa associando a imunização contra a Covid-19 e o desenvolvimento da Aids.
A decisão atende pedido da Polícia Federal, feito pela delegada Lorena Lima Nascimento. Moraes também autorizou que a PF encaminhe ofício ao Google para que a empresa forneça, em 10 dias, o vídeo da live do presidente que gerou a investigação.
A investigação contra Bolsonaro foi aberta no dia 03 de dezembro do ano passado, com a autorização do ministro Alexandre de Moraes atendendo pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, do Senado Federal.
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Entenda
Em 21 de outubro de 2021, em transmissão ao vivo em que Bolsonaro faz a falsa afirmação relacionada às vacinas, em outubro, foi retirada do ar pelo Facebook e pelo YouTube, plataforma que proibiu publicações do presidente durante uma semana por considerar que ele violou as diretrizes “de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”.
No seu pedido ao STF, a CPI da Pandemia no Senado Federal apontou argumentou que “nos últimos 18 meses, Bolsonaro foi autor de declarações que minimizaram a pandemia, que promoveram tratamentos sem comprovação científica e que repudiaram vacinas, validando, na mais alta esfera política e midiática, a desinformação circulada nos perfis oficiais de instituições federais”.
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