O advogado Rodrigo Moreira Marinho, preso na Operação Sepulcro Caiado, foi transferido para o Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, após ter o pedido de revogação de sua prisão preventiva negado pela Justiça. A operação apura um esquema milionário de fraudes processuais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
No pedido apresentado ao Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias, a defesa de Marinho alegou ausência de fatos recentes que justifiquem a prisão. Argumentou ainda que as movimentações suspeitas atribuídas a ele ocorreram até 2024 e que não há risco atual à ordem pública, econômica ou à instrução criminal. Como alternativa, pediu a substituição da prisão por medidas cautelares menos gravosas.
O juiz Moacir Rogério Tortato, no entanto, manteve a prisão durante audiência de custódia realizada na quarta-feira (30). Em sua decisão, afirmou que a gravidade das acusações – que incluem falsificação de documentos, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa – ainda sustentam a necessidade da custódia.
Tortato também ressaltou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já avocou o processo e será responsável por julgar o mérito do caso. Dessa forma, sinalizou que qualquer alteração na situação prisional dos investigados dependerá da análise da Corte Superior.
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Além de Rodrigo Marinho, o advogado Themis Lessa da Silva também teve a prisão mantida. Ele será transferido para a sala do Estado-Maior no Presídio Mata Grande, em Rondonópolis.
As investigações apontam prejuízo de mais de R$ 11,7 milhões aos cofres públicos, por meio de fraudes em processos judiciais e desvios de valores bloqueados em contas judiciais.
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