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VGNJUR Sábado, 20 de Abril de 2024, 08:05 - A | A

Sábado, 20 de Abril de 2024, 08h:05 - A | A

Desmate químico

Pecuarista que "destruiu" Pantanal cita complexidade de área embargada e quer auxiliar administrador judicial

Pecuarista oferece colaboração após desmatamento no pantanal e medidas cautelares

Rojane Marta/ VGNJUR

Após desembolsar mais de R$ 25 milhões em um projeto de desmatamento químico, que atingiu cerca de 81 mil hectares no Pantanal mato-grossense, o pecuarista Claudecy Oliveira Lemes se manifestou perante o Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá e ofereceu assistência ao administrador judicial recentemente nomeado para gerir as áreas embargadas de suas propriedades. Essa ação ocorre na sequência de uma decisão judicial que, apesar de impor várias medidas cautelares contra ele, incluindo a administração judicial dessas áreas, negou o pedido de sua prisão preventiva.

O Ministério Público do Estado havia solicitado a prisão do pecuarista, que foi recusada pelo juiz. Em resposta, foram decretadas diversas medidas cautelares, dentre elas, a nomeação de um administrador judicial para as áreas sob embargo.

Em sua petição, Lemes destacou as condições extremamente desafiadoras das áreas embargadas, que abrangem aproximadamente 80.000 hectares e apresentam acessibilidade reduzida devido a características geográficas como áreas alagadas e mata densa. Ele alertou para as dificuldades de manejo do gado, especialmente durante o período chuvoso, que é exacerbado pela abertura de comportas da usina São Lourenço, aumentando o risco de inundações.

Segundo a defesa, essa situação dificulta significativamente o manejo do gado, “parte do qual já se encontra isolado e em risco de morte”.

Diante dessas circunstâncias, o pecuarista propôs sua colaboração ativa com o administrador judicial, ressaltando a disponibilidade de mão de obra especializada familiarizada com as condições específicas do local. Ele reiterou seu compromisso em apoiar os esforços do administrador, em consonância com os princípios de colaboração processual e boa-fé, destacando seu gesto de cooperação ao entregar seu passaporte de imediato após a decisão judicial.

Leia mais: MPE contesta decisão e pede prisão preventiva de pecuarista por crimes ambientais no Pantanal

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