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VGNJUR Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 19:00 - A | A

Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 19h:00 - A | A

Operação Hermes

Ministro julga prejudicado HC e filho do governador de MT permanece com medidas cautelares

O empresário é investigado por suposta participação em um esquema de contrabando de mercúrio

Rojane Marta/ VGNJur

O ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgou prejudicado o Habeas Corpus que pleiteava a revogação das medidas cautelares impostas a Luis Antônio Taveira Mendes, empresário investigado no âmbito da Operação Hermes. A decisão foi tomada em 19 de fevereiro de 2024.

O empresário, filho do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, é investigado por suposta participação em um esquema de contrabando de mercúrio, um elemento químico utilizado na extração de ouro. A Operação Hermes visa desmantelar uma rede de crimes ambientais que envolve a comercialização ilegal de mercúrio, com conexões a empresas que declararam produção de ouro sem reportar a aquisição legal do referido elemento.

O pedido de Habeas Corpus, apresentado pela defesa de Luis Antônio Taveira Mendes, contestava um acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que reduziu o valor da fiança imposta ao empresário, mas manteve outras medidas cautelares, incluindo a proibição de mudança de endereço sem prévia comunicação ao Juízo, a impossibilidade de sair do país sem autorização judicial e o recolhimento do passaporte.

A defesa argumentava pela nulidade do acórdão ou, alternativamente, pela revogação das medidas cautelares, porém o Ministério Público Federal opinou pelo não conhecimento do habeas corpus, sustentando a adequação e proporcionalidade das medidas impostas, visando garantir a presença de Luis Antônio nos atos processuais, aplicação da lei penal e a preservação da ordem pública.

O ministro Rogerio Schietti Cruz considerou prejudicado o habeas corpus em virtude de uma autorização judicial concedida ao empresário para se ausentar do país, o que tornou sem efeito o pleito de revogação das medidas cautelares relacionadas a essa providência específica.

Com essa decisão, as medidas cautelares permanecem em vigor, mantendo-se o empresário sob as restrições impostas pelo tribunal de origem.

É importante ressaltar que o caso continua em andamento, e Luis Antônio Taveira Mendes permanece como investigado no contexto da Operação Hermes.

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