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VGNJUR Sábado, 16 de Setembro de 2023, 10:34 - A | A

Sábado, 16 de Setembro de 2023, 10h:34 - A | A

sofre com delírio e história de ideação suicida

Juíza manda internar em hospital psiquiátrico PM capturado em VG depois de fugir do Fórum

Laudo médico aponta que PM sofre com "delírios persecutórios, com história de ideação suicida e homicida"

Lucione Nazareth/VGN Jur

A juíza da 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, Glenda Moreira Borges, determinou que o policial militar A.L.C seja internado compulsoriamente no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho em Cuiabá, para tratamento de “transtornos mentais”. A decisão é dessa sexta-feira (15.09), e foi proferida em audiência de custódia.

O militar foi preso na última quinta-feira (14.09) em uma unidade de saúde de Várzea Grande após fugir do Fórum de Cuiabá – na ocasião havia sido detido por descumprir medida protetiva contra sua ex-namorada.

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De acordo com ata da audiência, a defesa do militar requereu a “conversação da prisão preventiva em internação provisória” junto ao Adauto Botelho, sob alegação de que o policial “teve um surto psicótico e que sofre de transtornos psicológicos, bem ainda que está afastado do trabalho para tratamento e que no momento da prisão estava de atestado médico”.

Na audiência, o Ministério Público Estadual (MPE) manifestou pela manutenção da prisão preventiva com internação compulsória com a reavaliação a cada 30 dias.

Ao analisar o pedido, a juíza Glenda Moreira Borges, destacou que se faz necessária a manutenção da prisão de A.L.C, por ainda “estarem presentes os pressupostos e requisitos que a ensejaram, uma vez que não houve qualquer alteração fática, desde a prisão do autuado, a fim de sustentar uma decisão que importe na revogação da segregação cautelar, colocando-o em liberdade e nem o prazo que ele se encontra segregado corresponder a prazo abusivo”.

A magistrada citou que foi apresentado pela defesa do policial laudo médico de internação psiquiátrica, uma vez que apresenta “taquipsiquismo, tristeza, insônia, heteroagressividade, com delírios persecutórios, com história de ideação suicida e homicida, com história de episódio depressivo e maníaco”, de modo que foi solicitada “internação com urgência, devido risco de vida de si e para outros”.

“Nesse caso, diante do quadro de saúde por que passa o autuado, autorizada está sua internação, em vista da necessidade de preservar sua vida e a de terceiros, notadamente pelos sintomas de surtos psicóticos registrados sob o CID 10 F31.6 (F60?)”, diz trecho da decisão.

Glenda Moreira determinou a internação compulsória do PM no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho “durante o tempo em que for necessário, com possibilidade de reavaliação da medida a cada 30 dias”.

“Em caso de recusa ou inexistência de vaga de internação no Adauto Botelho, em última hipótese, deverá o autuado permanecer custodiado cautelarmente na unidade prisional de Chapada dos Guimarães, aguardando os procedimentos necessários de regulação até posterior internação compulsória junto ao CIAPS Adauto Botelho”, sic decisão.  

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