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VGNJUR Quinta-feira, 22 de Maio de 2025, 16:42 - A | A

Quinta-feira, 22 de Maio de 2025, 16h:42 - A | A

nova desembargadora

Juanita Cruz se emociona ao virar desembargadora do TJMT: “Coroação de uma carreira”

Magistrada ocupará a vaga deixada pela aposentadoria da desembargadora Maria Aparecida Ribeiro

Lucione Nazareth/VGNJur

A juíza Juanita Cruz da Silva Clait Duarte foi escolhida, nesta quinta-feira (22.05), para ocupar o cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A escolha foi unânime, durante sessão administrativa, pelo critério de antiguidade.

Ela vai assumir a vaga deixada pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que se aposentou no dia 05 de maio após completar 75 anos de idade. A posse de Juanita está marcada para a próxima segunda (26), às 10h.

A disputa também contou com os juízes Abel Balbino Guimarães, Ester Belém Nunes e Sérgio Valério, mas Juanita foi a escolhida por ser a mais antiga da lista - ela ingressou na magistratura em março de 1992.

Emocionada com a escolha, Juanita classificou o momento como a “coroação de uma carreira”. “São 33 anos de estudo, dedicação e respeito à Justiça, ao Ministério Público, aos advogados e, principalmente, às pessoas que buscam nossos serviços”, afirmou.

Ela também destacou que seu principal compromisso é “distribuir Justiça” e “estar onde o povo está, principalmente onde as pessoas mais precisam”. Segundo a magistrada, sua forma de atuar é julgar com base nas provas, mas sempre considerando as necessidades de quem procura o Judiciário, respeitando as leis.

Trajetória

Juanita Cruz nasceu no dia 30 de janeiro de 1959, na cidade de Diamantino. Ela começou sua carreira na Justiça em 1992, aos 33 anos, depois de ser aprovada em concurso público. Dois anos depois, foi promovida a juíza titular.

Ao longo da carreira, atuou em várias cidades do estado, como Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Alta Floresta, Rondonópolis, Poconé, Guiratinga, Itiquira e Várzea Grande.

Em Várzea Grande, trabalhou na 3ª Vara da Família e Sucessões. Em Cuiabá, atuou em várias áreas importantes, como o Juizado Especial Cível, Juizado da Fazenda Pública e Varas de Família.

Hoje, aos 66 anos e com mais de 30 anos de dedicação ao Judiciário, Juanita é reconhecida pelo seu comprometimento, experiência e contribuição para a Justiça em Mato Grosso.

Escândalo da Maçonaria

Em 2010, a juíza Juanita foi aposentada compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), junto com outros nove magistrados, acusados de envolvimento no desvio de R$ 1,4 milhão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O caso ficou conhecido como “Escândalo da Maçonaria” e envolvia o pagamento irregular de verbas indenizatórias a uma cooperativa ligada a uma organização maçônica.

No entanto, em 08 de novembro de 2022, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a punição aplicada pelo CNJ, determinando a reintegração de Juanita e de outros quatro juízes ao quadro do TJMT.

Já no início deste ano, a Justiça determinou que a magistrada receba R$ 5,78 milhões, valor referente a salários e benefícios acumulados durante o período em que ficou afastada da função. A decisão foi proferida pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá.

Leia Também - Juíza afastada por 12 anos após Escândalo da Maçonaria receberá R$ 5,7 milhões

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