Três integrantes de uma facção criminosa foram condenados por espancar dois trabalhadores em uma chácara em Cuiabá. A sentença foi assinada pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital.
Wesley Rodrigues Campos de Lima, vulgo “Nonho”, e Wabley Lucas Leal da Silva, foram sentenciados a 7 anos, 11 meses e 23 dias de reclusão. Eles tiveram as prisões revogadas e irão responder suas respectivas penas no regime semiaberto.
Já outro membro da facção, Wilson Rosa Júnior foi condenado a 09 anos, 11 meses e 13 dias de reclusão, e cumprirá sua pena em regime fechado na Penitenciária Central do Estado (PCE).
De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia 29 de junho de 2022, Nonho e companhia dos outros condenados submeteram a vítima L.F.S, ao emprego de violência, a sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal (tortura).
Consta dos autos, que a vítima trabalhava como caseiro na chácara de Nonho, e que no dia dos fatos, o mesmo disse ao acusado que queria ir embora pelo fato de estar sofrendo a perda do pai – que havia falecido dias antes. Os faccionados pegaram L.F.S e o agrediram por cerca de 1 hora e meia, com uso de facão, pedaços de madeira e uma espingarda. Na sessão de tortura, Nonho ainda efetuou vários disparos próximo ao ouvido da vítima.
Eles ainda teriam espancado um outro trabalhador da propriedade identificado como M.M.D.C. A sessão de tortura teria ocorrido pelo fato do funcionário ter “deixado morrer um porco”. O homem se justificou dizendo que a morte do animal teria sido causada por uma briga no chiqueiro, porém, Nonho não teria acreditado na história.
O funcionário foi agredido com socos e com golpes de machado. Além disso, Nonho ainda efetuou disparos de arma de fogo próximo ao ouvido da vítima.
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