O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defendeu no último sábado (12.07) uma reflexão urgente sobre a segurança pública no país, após a morte de dois jovens em São Paulo em situações que apontam para possível violência policial.
Em postagem no X (antigo Twitter), Gilmar citou o caso de um jovem de 26 anos, morto em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, quando voltava do trabalho, e o assassinato de outro jovem de 24 anos em Paraisópolis, em circunstâncias que indicam uma possível execução.
Para o ministro, os casos mostram que a Constituição Federal de 1988 não admite “atalhos punitivos” e nenhuma suspeita, por mais grave que seja, pode justificar execuções sumárias. “A Justiça só pode ser feita com base em provas e processos regulares”, afirmou.
Gilmar Mendes também destacou a importância das câmeras corporais, que teriam registrado a ação em Paraisópolis, como ferramenta de controle, transparência e proteção, tanto para os agentes de segurança quanto para os cidadãos.
Segundo o ministro, além das câmeras, é necessário investir em formação adequada, fiscalização efetiva e respeito aos direitos humanos. Ele ressaltou que o Estado “não pode adotar os mesmos métodos daqueles que pretende enfrentar”.
“Segurança pública se faz com inteligência e respeito à legalidade”, concluiu Gilmar Mendes.
A morte de um jovem inocente de 26 anos, voltando do trabalho, em Parelheiros/SP, e o assassinato de outro jovem de 24 anos, em Paraisópolis/SP, em circunstâncias que indicam para uma possível execução, evidenciam, mais uma vez, a necessidade urgente de reflexão sobre o tema da…
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) July 12, 2025
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