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VGNJUR Quarta-feira, 17 de Abril de 2024, 14:53 - A | A

Quarta-feira, 17 de Abril de 2024, 14h:53 - A | A

Peixoto de Azevedo

Delegado usava delegacia como “gabinete do crime”, aponta investigação

. A informação consta do inquérito que resultou em sua prisão preventiva.

Rojane Marta/ VGNJUR

O delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues, de Peixoto de Azevedo, utilizava sua sala na Delegacia, como um verdadeiro "gabinete do crime", onde realizava reuniões de portas fechadas para tratar de solicitações de vantagens indevidas aos empresários que atuam no ramo do garimpo. A informação consta do inquérito que resultou em sua prisão preventiva.

O Tribunal de Justiça determinou também a prisão preventiva de Marcos Paulo Angeli, Gefferson Cavalcanti Paixão e Thawe Rodrigues Dorta, além de várias buscas domiciliares. Leia mais: Delegado e investigador da polícia são alvos de operação em MT

As acusações, levantadas após investigações da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso e do Ministério Público, incluem manipulação de procedimentos judiciais e solicitação de propinas. Durante a operação, dispositivos de captação ambiental capturaram conversas comprometedoras de Geordan cobrando R$ 15.000,00 para devolver um veículo envolvido em um golpe de intermediação de compra e venda.

As investigações, conduzidas inicialmente pelo delegado Rodrigo Azem Buchdid, começaram com o Inquérito Policial nº 14/2023 na Casa Correicional e expuseram uma série de práticas delituosas. Conversas interceptadas, desvendaram a rede de corrupção e indicaram a negociação de valores ilegais para facilitar a liberação de veículos apreendidos e outros favores, evidenciando um padrão de comportamento criminoso sistemático e organizado.

Além das prisões e buscas em residências e veículos, o Ministério Público enfatizou a necessidade de medidas rigorosas para interromper as atividades criminosas e preservar a ordem pública. As evidências coletadas apontam para um padrão de comportamento criminoso sistemático e organizado, o que suporta a continuação das investigações e o eventual julgamento dos envolvidos.

Buscas e apreensões foram realizadas nas residências dos envolvidos, incluindo, Letícia Cristina de Souza Araújo, Ailson de Souza, Marcos Júnior Cervantes, e em veículos suspeitos, como a camionete Mitsubishi L200 Triton, envolvida nas negociações ilícitas.

A juíza Paula Tathiana Pinheiro, responsável pela decisão, destaca a gravidade das infrações investigadas, a necessidade de resguardar a ordem pública e a aplicação da lei, bem como a importância de reunir elementos de prova para a instrução criminal.

 

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