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VGNJUR Domingo, 23 de Outubro de 2022, 10:00 - A | A

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processo administrativo

Corregedoria investiga policial suspeito de receber propina de Ana Flor para detalhar depoimento de comparsa

Delegado que investigou morte de Toni Flor já foi ouvido pela Corregedoria sobre o caso

Lucione Nazareth/VGN

A Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso abriu procedimento para investigar quem seria o policial que foi contratado pela empresária Ana Claudia de Souza Flor, para repassar informações sobre o inquérito que investigava a morte do seu marido, Toni da Silva Flor. A empresária foi condenada na última terça-feira (18) a pena de 18 anos por mandar matar o companheiro.

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Durante o julgamento de Ana Claudia, o delegado Marcel Gomes de Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que cópia do inquérito policial relacionado ao crime foi enviado a Corregedoria para identificar e aplicar possíveis sanções ao policial civil, que supostamente pode ter trabalhado como “comparsa” da empresária repassando informações sobre as investigações. Marcel revelou que inclusive já foi ouvido pela Corregedoria sobre a participação do citado policial. 

O delegado contou durante depoimento em Juízo que nas interceptações telefônicas, solicitadas para apurar a participação de Ana Claudia no crime, foi captado uma conversa em que ela confessou ter pago R$ 4 mil para que um policial civil que atuava dentro da DHPP para obter informações sobre o andamento das investigações, como também do depoimento prestado por Igor Espinosa – réu confesso por ter assassinato Toni.

Ainda segundo ele, na ocasião Ana Claudia queria informações detalhadas do depoimento para saber se o comparsa teria a delatada – naquele momento existia apenas suspeita da participação dela na morte do marido, que posteriormente foi confirmada pelo depoimento de Igor.

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Outro depoimento que revelou a suposta propina paga pela empresária ao policial civil foi da irmã de Toni Flor, Viviane Flor. Ela disse que Ana confessou o pagamento da quantia em dinheiro ao policial para passar informações sobre as investigações, e que na época ela [Viviane] pediu para a então cunhada revelar o nome do servidor para que pudesse denunciá-lo na Corregedoria da Polícia Civil. “Eu achei que ela estava sendo extorquida. Eu disse para ela passar o nome para denunciar o policial na Corregedoria”.

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