O vereador de Cuiabá, Eduardo Magalhães (Republicanos) chamou atenção nesta terça-feira (23.04), para audácia de criminosos em Mato Grosso, que cometem crimes “sem se preocupar em cobrir o rosto”. Segundo o parlamentar, o modus operandi demonstra que os criminosos confiam na impunidade.
"Todos esses casos que aconteceram em Cuiabá, Várzea Grande ou no interior do Estado de pessoas que covardemente tiraram a vida, se de um idoso, de uma mulher, de uma criança, nenhum deles teve a preocupação de cobrir o rosto: foi de cara limpa e diz, vou fazer mesmo, e quem quiser filmar pode filmar. Isso é certeza da impunidade”, declarou o parlamentar citando, crimes registrados no município de Peixoto de Azevedo, Sinop, Várzea Grande e Cuiabá.
Eduardo destacou o massacre em Peixoto de Azevedo, onde uma família é procurada pelo crime de duplo homicídio. Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz, mãe e filho, estão sendo procurados pelo crime ocorrido nesse domingo (21).
“Vimos uma família invadindo uma casa e tirando a vida de dois idosos, num verdadeiro massacre. Há poucos dias tivemos uma situação em Sinop com o mesmo modus operandi. E esses casos vêm se repetindo. E o que chama atenção é que em nenhum desses casos a pessoa [assassino] se preocupou em cobrir o rosto”, declarou o vereador.
Magalhães apontou, ainda, o caso do assassinato ocorrido em 23 de novembro, no shopping popular, em Cuiabá, que vitimaram Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27 anos. O acusado que não cobriu o rosto no momento em que efetuou os disparos foi preso em Uberlândia no final do mês de março.
“Em um shopping popular lotado, um criminoso tirou a vida de duas pessoas, e ele não cobriu o rosto. No massacre em Sinop, [o assassino] não rosto, Peixoto não cobriu o rosto e aqui, quando a mulher terminou um relacionamento, o cidadão foi lá em plena luz do dia e a executou, não cobriu o rosto. Sabe o que isso mostra: que se perdeu o medo da prisão. Por que em todos esses casos ninguém cobriu o rosto? Porque acreditam na impunidade”, opinou o vereador.
Como exemplo de impunidade, o parlamentar citou uma decisão judicial do município de Cáceres, que concedeu liberdade provisória a dois traficantes presos com 420 quilos de drogas. “O cidadão saiu pela porta da frente com quase meia tonelada de drogas. Um pobre coitado, vítima da sociedade, volta para casa. As vítimas estão no centro de Cuiabá, vagando pelas ruas, tomadas pelo vício.” Leia mais: Envolvidos em duplo homicídio em residência de Peixoto de Azevedo são presos Mulher acompanhada do filho invade residência, mata dois e deixa um ferido em MT Imagens flagram mãe e filho comprando cerveja após executarem duas pessoas em residência de MT Delegada diz que suspeitos registraram B.O antes do crime; alvo da ação criminosa não foi atingido
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