A ex-senadora Serys Slhessarenko (sem partido), disse ao VG Notícias que não deve entrar na justiça para assumir a cadeira temporariamente do deputado federal Homero Pereira (PSD), caso o primeiro suplente, Ságuas Moraes (PT), decida continuar na Secretaria Estadual de Educação, ao invés de ficar com a vaga. Homero vai pedir licença do cargo para realizar tratamento contra câncer no estômago.
Serys declarou que, irá iniciar um diálogo com o ex-partido para chegar a uma posição, em ter ou não o direito a vaga, já que na prática, ela ocupa a vaga de 2ª suplente de Homero.
“Vamos conversar com o partido, abrir um diálogo sobre esta questão. Primeiro vamos checar à legislação eleitoral, para sabermos se temos ou não direito à vaga. Porque só se mexe com a justiça com respaldo legal da lei e isso temos que checar”, destacou a ex-senadora.
No entanto, Serys declarou que neste momento o importante não é quem fica com a vaga de Homero, mas sim a melhora do parlamentar, que na visão dela, é um importante representante de Mato Grosso no Congresso Nacional.
“Minha torcida é para que Homero não precise tirar uma licença longa e que ela seja o mais breve possível, para que ele volte logo e saudável para melhor nos representar no Congresso Nacional”, finalizou Serys.
Vaga de Homero - O deputado federal Homero Pereira vai começar na próxima segunda (18) tratamento de quimioterapia para combater um tumor que ocupa dois terços do estômago. Na última semana, ele ficou internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e passou por exames que detectaram a presença de câncer denominado adenocarcinoma.
Com a licença do deputado, quem assumiria o cargo automaticamente, seria o 1° suplente, o secretário de Educação estadual Ságuas Moraes (PT). Entretanto, ele não deve deixar a pasta para assumir a cadeira temporariamente, assim a vaga ficaria para a 2ª suplente, que, conforme a lista, é a ex-senadora Serys. Porém, a questão partidária pode lhe tomar a vaga. Segundo a legislação eleitoral, a vaga não é do candidato, mas sim, do partido, e como Serys saiu do PT, ela não teria direito legal de ocupar a cadeira no Congresso.
Com isso, quem pode vir a assumir é o terceiro suplente, o pastor da Assembleia de Deus, Victório Galli (PMDB).
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