O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou nesta sexta-feira (18.07) que o Partido Liberal (PL) considera essencial a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026 para o processo eleitoral ser legítimo. Segundo o parlamentar, sem o ex-mandatário como candidato, o pleito não poderá ser considerado democrático.
“Se o presidente Bolsonaro não participar das eleições como candidato ano que vem, nós entendemos que não serão eleições democráticas”, declarou o parlamentar.
Fagundes destacou que o PL seguirá insistindo na viabilidade jurídica do ex-presidente, que atualmente está inelegível. Para Fagundes, Bolsonaro é “o maior líder político que o país já teve” e a principal referência do partido, sendo até o momento o único nome cotado para disputar o pleito.
“A opção do PL continua sendo o presidente Bolsonaro. Entendemos que há recursos para serem apresentados daqui até lá, mas ele é nossa única opção até agora (...) O PL se adequou à mesma linha de pensamento do bolsonarismo”, reforçou.
O senador também citou o modelo eleitoral dos Estados Unidos, onde é possível disputar eleições sem filiação partidária.
“Nos Estados Unidos, você pode ser candidato até sem partido. É a maior democracia do mundo”, comparou.
Questionado sobre como a atual situação de Bolsonaro pode afetar uma eventual candidatura sua ao Governo de Mato Grosso, Wellington afirmou que o cenário não interfere, já que considera o bolsonarismo uma força consolidada.
“O bolsonarismo não deixará de existir. A força do bolsonarismo é muito forte no Brasil e, em Mato Grosso, muito mais. Temos uma posição muito clara. O PL é um partido de direita e vamos mostrar isso nas campanhas. A linha que o partido defende é: desenvolvimento, pátria, família e direito à propriedade”, completou.
O ex-presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira. Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, Bolsonaro foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e está proibido de se aproximar de embaixadas, de deixar sua residência entre 19h e 7h, inclusive aos fins de semana, além de não poder manter contato de diplomatas, outros investigados – inclusive o filho dele, Eduardo Bolsonaro, e nem utilizar redes sociais.
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