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Política Terça-feira, 21 de Julho de 2015, 16:49 - A | A

Terça-feira, 21 de Julho de 2015, 16h:49 - A | A

VÁRZEA GRANDE

“Tentaram execrar meu nome” diz Walace sobre desperdício de medicamentos em VG

O médico informa que pegou a Prefeitura com mais de um milhão de medicamentos para vencer.

Rojane Marta & Lucione Nazareth/VG Notícias

“O senhor Jaime Campos, juntamente com o secretário de Saúde, com a gestão atual, tentaram execrar publicamente o nome do doutor Walace e a gestão do doutor Walace em vários aspectos” disse o ex-prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) ao se defender da autoria do desperdício de mais de 400 mil unidades de medicamentos no município.

De acordo com o ex-gestor, quando assumiu o comando de Várzea Grande, em janeiro de 2013, constatou que existia no estoque do Centro de Armazenamento e Distribuição de Medicamentos (Cadim) mais de um milhão de unidades de medicamentos que venceriam em 2013. Como exemplo citou a prometazina, que segundo ele, existiam 338 mil comprimidos e ele conseguiu fazer a distribuição de 298 mil nas unidades de saúde do município, restando 40 mil unidades – que devem ser incineradas.

“Não foi a nossa gestão que comprou esses medicamentos, mas estávamos fazendo a distribuição, diante da constatação da existência de medicamentos para vencer, fizemos a distribuição em todas as unidades desses medicamentos e tentamos dar saída nesses medicamentos, infelizmente dos 338 mil comprimidos, não conseguimos distribuir todos, ficou aproximadamente 40 mil unidades desses medicamentos, e assim também foi em 2014, inclusive já venceu alguns medicamentos na mão da prefeita” destacou.

Além disso, segundo o ex-gestor, no início de sua gestão foi constatado que de 2012 para trás, 131 mil medicamentos estavam vencidos, arquivados no Centro de Controle de Zoonose (CCZ), esperando o processo de incineração.

“Lá no CCZ estão arquivados vários medicamentos vencidos que vem desde a gestão para trás, até medicamentos da gestão Jaime Campos tem” disse.

Outro lado – Em nota a Secretaria de Comunicação do município informou que a prefeita Lucimar Campos (DEM), quando assumiu a gestão determinou auditorias em todos os processos e contratos, incluindo a saúde.

“A decisão da atual gestão foi realizar a reforma por etapas, para não prejudicar usuários do SUS que necessitam dos serviços de urgência e emergência. Em relação a denúncia de medicamentos vencidos, a Secretaria municipal de Saúde protocolou junto ao MP em 16 de julho, após a conclusão de auditoria, que na Central de Abastecimento, foram encontrados cerca de 400 itens de medicamentos vencidos. No Centro de Zoonoses, foi encontrada uma nova situação também de medicamentos vencidos armazenados no local. Uma auditoria está em curso, e assim que concluída será encaminhada ao MP” diz trecho da nota.

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