Dos três senadores que representam Mato Grosso no Congresso Nacional, apenas um se posicionou publicamente a favor do processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dados estão disponíveis no site “Votos Senadores”, plataforma que acompanha o posicionamento de parlamentares sobre temas em discussão no Senado.
O senador Wellington Fagundes (PL) é o único mato-grossense a declarar apoio à destituição de Moraes. Jayme Campos (União) e Margareth Buzetti (PSD), por sua vez, ainda não manifestaram opinião sobre o tema e aparecem como “indefinidos”.
No cenário nacional, o levantamento mais recente aponta que 34 senadores são favoráveis ao impeachment, 28 não se posicionaram e 19 são contra. Para o processo avançar no plenário, são necessários pelo menos 54 votos favoráveis, ou seja, dois terços dos 81 senadores.
O pedido de impeachment de Alexandre de Moraes foi apresentado por parlamentares da oposição, que acusam o ministro de ultrapassar os limites constitucionais de sua função no STF. A decisão de acatar ou arquivar o pedido, no entanto, cabe exclusivamente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que ainda não se pronunciou oficialmente sobre a tramitação.
O processo contra ministros do Supremo é raro e exige quórum elevado para prosperar. Além disso, o tema divide a base governista e a oposição, o que torna incerta a viabilidade política de um desfecho favorável aos autores do pedido.
Enquanto isso, a posição dos senadores ganha destaque entre eleitores e grupos organizados, que pressionam o Congresso por transparência e posicionamentos claros. O senador Wellington Fagundes, por exemplo, tem reforçado sua proximidade com pautas conservadoras e críticas ao Judiciário nas redes sociais.
Já os senadores Jayme Campos e Margareth Buzetti, ambos aliados do governador Mauro Mendes, mantêm cautela pública sobre o assunto, sinalizando uma postura de espera quanto ao encaminhamento da Mesa Diretora do Senado.
O tema deve seguir em debate nas próximas semanas, especialmente se houver pressão de movimentos organizados ou mobilização em torno de novas decisões do STF.
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