O governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB) disse que se os profissionais de Educação de Mato Grosso não retornarem as salas de aula, não haverá mais negociações com a categoria. A informação é do presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre César (PT). A greve já dura mais de 50 dias e prejudica mais de 400 mil estudantes em todo o Estado.
“O governador já apresentou uma proposta que a me ver é um grande avanço ao poder de compra da categoria. É uma proposta inédita no país, que vai igualar o salário dos profissionais com os demais servidores do Estado. O governador disse para nós deputados que o aumento está no limite que a Lei de Responsabilidade Fiscal permite”, disse o deputado.
O Governo propôs a categoria um aumento salarial em 18,68% até 2023. No entanto, o aumento começaria a partir de maio 2014 com 5%. No ano posterior, subiria para 6% e de 2016 até 2023, seria de 7,68%. Os profissionais da Educação, no entanto, querem que o acréscimo inicie ainda esse ano.
“Silval colocou que já concedeu em abril deste ano um reajuste de 2% e não teria condição de promover outro reajuste ainda este ano. Agora vamos aguardar a posição da categoria porque a nossa função de tentar mediar um acordo entre os profissionais e o Governo foi feito”, finalizou o petista.
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